No entanto, não é preciso se desesperar para vacinar a família
Uma das grandes preocupações do pais no últimos meses foi o surto de
febre amarela em algumas regiões do Brasil. Não foram só os pais de
crianças pequenas que se assustaram. Quem se dirigiu à postos de saúde
de todo país enfrentou filas grandes para conseguir tomar a vacina.
Não há motivo para esse desespero, segundo Carla Magda Domingues,
coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da
Saúde. Ela explicou durante um evento promovido pela Sociedade
Brasileira de Imunizações (SBIM), em São Paulo, que devem receber a
vacina primeiro as pessoas que estão se expondo à doença (têm contato
com infectados) ou têm risco de contrair (moram em regiões próximas à
mata, por exemplo).
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggVVd8nUgLCIzBzQ6806hzqY2WpIbs0s2Uc5sB1wWOH1ZgPP0XIyqL5SiudZgegIzi3pEtFHDv3fAdgwEBco9dHlq_qPuJp0qe96w5P-ZA9hYn8UbOiVUuBvlWs7PrsH_1C27FA8aaEcYN/s640/vacina-febre-amarel.jpeg)
Mesmo não sendo uma grande urgência, o Ministério da Saúde está
estudando a possibilidade de incluir a vacina contra a doença no
calendário de imunização das crianças de todas as regiões do Brasil, não
só das áreas consideradas de maior risco.
AR
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A primeira dose da vacina seria aos 9 meses de vida e a segunda aos 4
anos. “Mas a decisão não seria do dia para a noite. É preciso avaliar o
risco-benefício. Tem que colocar na balança qual o benefício da essa
vacina em regiões sem casos confirmados da doença”, afirmou a
coordenadora do PNI.
É importante lembrar que bebês com menos de 6 meses, idosos com mais
de 60 anos e problemas de saúde, pessoas com doenças que abalam o
sistema imunológico, como aids, gestantes e lactantes não devem se
vacinar contra febre amarela. Cerca de 66,5% do público alvo foi
vacinado em 2016. São mais de 58,5 milhões de pessoas.
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