Ao decidir matricular a filha, Mariana, com 7 meses na época, ela estranhou ter que perguntar para a escola se aceitavam leite materno. “Isso deveria ser natural. No entanto, me surpreendi com várias negativas”, conta. Na tentativa de mudar esse cenário, a Escola de Peito oferece workshops, palestras e consultoria para que as instituições interessadas consigam se preparar e apoiar as mães na empreitada de manter o aleitamento. Um dos primeiros passos é ter uma sala de amamentação e ordenha. É lá que as mães e profissionais da escola poderão retirar e armazenar o leite de maneira adequada. “As participantes do projeto recebem um selo de identificação, um ‘prêmio’ por se tornarem oficialmente ‘escolas de peito’. Elas entram em uma lista divulgada no nosso site [escoladepeito.wordpress.com], para que sejam facilmente encontradas. Isso facilita a vida da mãe que procura um berçário pró-amamentação confiável”, diz Silvia.
Enquanto o projeto da enfermeira dá seus primeiros passos, outras iniciativas públicas estão fazendo a diferença no dia a dia de muitas famílias. O município de Marília (SP), no interior do estado, por exemplo, conseguiu implementar esse tipo de ação em seus berçários públicos. Em Maringá (PR), os centros de educação infantil também contam com ambientes reservados para a amamentação. Todas as escolas estão equipadas e têm profissionais preparados para receber o leite ordenhado pelas mães, segundo Lucia Catto, gerente de educação especial e apoio pedagógico interdisciplinar do município.
Só benefícios
- Fortalecimento do sistema imunológico.
- Estreitamento do vínculo entre mãe e bebê.
- Diminuição do risco de câncer de mama, ovário, útero e endométrio para a mãe.
- Maior nível de QI na criança, segundo revelaram estudos recentes.
Fonte: Revista Crescer
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