quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Alerta: educação alimentar é mais efetiva que dietas restritivas

A alimentação deve ser decidida de acordo com as preferências, hábitos e costumes de cada família

 Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o sobrepeso em adultos no Brasil passou de 51% em 2010 para 54% em 2014. Outro dado desse relatório também é preocupante, sobre o sobrepeso infantil: 7,3% das crianças menores de cinco anos estão acima do peso, sendo que as meninas são as mais afetadas, com 7,7%.

Esses números preocupam e geram um crescimento nas ofertas de dietas para o emagrecimento. “É importante ressaltar que muitas delas podem gerar riscos para a saúde”, alerta Hugo Ribeiro, pediatra especializado em gastroenterologia e nutrologia, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia. Segundo o especialista esses modismos não oferecem uma adequada orientação para você. “O que leva à perda de peso ou prevenção da obesidade é o controle de calorias e educação alimentar e não a proibição de nutrientes ou alimentos específicos”, aconselha.

Educação alimentar é aprender a comer de forma diversificada e com equilíbrio. “Inúmeros estudos comprovam que uma das principais causas da obesidade é o consumo excessivo de alimentos sem um gasto energético proporcional”, comenta Hugo. O professor defende que a dieta adequada não deve ser imposta por profissionais de saúde como algo fixo, restrito  e que gere sacrifícios. Tudo deve ser planejado de acordo com as preferências pessoais de cada um. “Levando em conta, principalmente, hábitos e costumes daquela família e respeitando aspectos culturais. Com bom senso e equilíbrio nutricional necessário”.

Fonte: Revista Pais e Filhos 

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