Saiba porque esse assunto merece sua atenção
Nesta segunda-feira (17), o Ministério da Saúde divulgou novos dados sobre a obesidade no Brasil. De cada 5 brasileiros, 1 é obeso. Esse número cresceu bastante em 10 anos. Em 2006, 11,8% era obesa. Já em 2016, passou a ser 18,9%.
Os dados são foram alcançados depois de uma pesquisa feita, de fevereiro a dezembro de 2016, com 53.210 pessoas maiores de 18 anos. Essa complicação, no entanto, pode começar ainda na infância. E é exatamente o que está acontecendo.
Os números das crianças brasileiras acima do peso são mais antigos, 
mas dá para ter uma ideia. Uma pesquisa feita entre 2008 e 2009 pela 
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome 
Metabólica (ABESO) registrou que entre meninos e meninas de 5 a 9 anos, 
33% tinham excesso de peso e 14% obesidade.
Falamos desse assunto na matéria “Não é fofo”, da edição de abril da 
Pais&Filhos. Não é fácil reconhecer que seu filho tem obesidade. A 
avaliação precisa ser feita por um médico. Depois de comprovado, a 
criança precisa de um ambiente de qualidade para se desenvolver melhor.
“Disciplina, rotina, qualidade nas refeições, horário para comer, 
para brincar e para dormir são regras que devem ser inseridas por pais e
 cuidadores na vida das crianças, mesmo que elas não apresentem 
obesidade”, explica a nutricionista Sophie Deram, mãe de Emilie, Victor,
 Audrey e Paul e autora do livro “O Peso das Dietas” (Editora Sensus).
Segundo a especialista, que é pesquisadora na área de obesidade 
infantil e também tem doutorado em endocrinologia pela Faculdade de 
Medicina da Universidade de São Paulo (USP), se a criança já está obesa,
 o que se pode fazer é controlar a rotina e a qualidade dos alimentos 
oferecidos. “Tente dar preferência à comida de verdade, fresca e feita 
na hora”, recomenda Sophie.
Fonte: Revista Pais e Filhos 

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