segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Comece o ano colocando os planos em prática

As festas passaram e 2016 já está aí. Agora, vem aquele momento em que é preciso arregaçar as mangas e traçar uma estratégia para colocar todas as promessas em prática. Veja como fazer isso com seus filhos
Agora que as comemorações já se foram, é hora de colocar os pés no chão. De preferência, colocando primeiro o direito para entrar em 2016 com tudo. Para não ficar só na conversa, que tal começar a elaborar um plano e organizar as resoluções da família para iniciarem juntos esse novo ciclo, com vontade e empolgação?
Olhar para trás e traçar novos desafios

Uma ideia para começar bem o ano é montar um álbum junto com as crianças, relembrando tudo o que eles conseguiram fazer em 2015. Vale colocar desde a conquista da habilidade de comer sozinho com talheres até amarrar o cadarço do tênis sem ajuda, passando por deixar as fraldas, ir à escola, dormir sozinho... Depois, a família pode conversar e estabelecer novas metas para o ciclo que se inicia agora.
Mas atenção! É preciso ser realista. Não adianta prometer que seu filho vai conseguir aprender a escrever o nome dele, se ainda não tem idade suficiente para isso. As atividades variam de acordo com a faixa etária.
Os objetivos valem também para os pais, que podem tentar separar mais tempo livre para brincar com as crianças, levá-las a passeios culturais pela cidade em que moram de tempos em tempos.... Enfim, coloque na lista tudo o que for importante para a família, lembrando de manter os pés no chão e de não exagerar nos planos que não conseguirá cumprir. 
A frustração faz parte

Mesmo se atendo aos objetivos possíveis, nem sempre dá para tornar realidade tudo o que sonhamos ou planejamos. E isso é normal. Por isso, é importante deixar claro - principalmente para as crianças, que podem ter uma dificuldade maior em aceitar a frustração - que o que vale é tentar. Esse é um momento oportuno para mostrar que é importante, sim, traçar objetivos e que não conseguir cumprir todos é algo comum.
Para que ninguém fique desanimado, é essencial lembrar que seu filho alcançou outras habilidades, que nem estavam previstas. A elaboração desses desafios deve servir apenas um guia. Se os planos forem rígidos demais, eles podem virar uma paranoia e, aí o efeito será o contrário, gerando uma pressão enorme e só frustração, no lugar da alegria merecida pelas conquistas. Cabe aos pais ficar de olho nesse equilíbrio.
A hora de organizar é agora

O começo de um novo ano também é o momento ideal para organizar a casa. Afinal, as crianças provavelmente precisarão de espaço para guardar os brinquedos e as roupas que acabaram de ganhar no Natal. Então, elas podem se juntar aos pais e aproveitar esses primeiros dias para fazer uma limpeza geral: abrir o guarda-roupas, as gavetas, as caixas de brinquedos e analisar o que continua sendo usado e o que já não serve mais. E não dá para ter dó ou apego! O melhor mesmo é abrir lugar para que venha o novo. O que estiver em bom estado pode ser doado e fazer o começo de ano de outras pessoas mais feliz também.
Os trabalhos da escola

Uma das grandes dificuldades dos pais tem a ver com os trabalhos que as crianças trazem da escola. A maioria adoraria guardar tudo, mas, hoje, com espaços cada vez menores, quase ninguém tem lugar suficiente. Uma ideia é montar, junto com as crianças, uma espécie de portfólio. A família pode escolher um desenho do início e outro do final do ano, as primeiras atividades em que aparecem a escrita do nome, os desenhos de arte preferidos, os mais desafiadores, os mais coloridos. Os critérios devem ser estabelecidos por vocês. Uma boa dica é tentar imaginar o que vai fazer sentido daqui a alguns anos. Outra opção é fotografar as atividades e guardar as imagens em uma pasta organizada no computador, no HD externo ou até em um DVD. Assim, vai dar para matar as saudades quando quiser.
Fonte: Revista Crescer

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